sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Tirinha



Rá!
Hagar, Dick Browne.

Bom fim de semana!

29



Daqui a três meses é meu aniversário!
Daqui a três meses é meu baile de formatura!
Daqui a três meses, se eu não tiver perdido uns dois quilos, meu vestido não vai caber!


P.S.: Se você não conseguiu ver o número na imagem acima, você tem Daltonismo.

Tic tac tic tac tic tac


Semana intensa! Muita coisa pra fazer em muito pouco tempo!
Hoje é o úlimo dia da semana e eu precisava que ainda tivesse mais uns três dias. Entre as coisas que eu tenho que fazer, está meu TCC.
Estou com dor de barriga desde o começo da semana, porque agora eu percebi que falta pouco mesmo pra acabar a faculdade. E a entrega do TCC é dia 16/11. Já tá aí! Tenho duas semanas pra terminar tudo! Ainda bem que a maior parte já está feita. Pelo menos tenho mais tempo pra preparar a apresentação, que é só dia 02/12.
O problema maior vai ser na hora de apresentar o trabalho, porque tenho pânico pra falar em público. Eu ia falar sobre um tema muito legal, mas mudei pra um mais legal ainda, então acho que vou me sentir segura na hora da apresentação. Qual é o tema? "As Influências de Admirável Mundo Novo de Huxley na Cultura Atual". As músicas Soma (The Strokes), Brave New World (Iron Maiden), Admirável Gado Novo (Zé Ramalho) e Admirável Chip Novo (Pitty) são alguns exemplos. Impregnadas da ficção do Huxley!
Também tenho que terminar de organizar minha pasta de estágio, tenho exames médicos pra fazer e semana que vem começa a reforma da cozinha! Acuda!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Contato imediato de grau superior

Ontem eu conversei com uma amiga minha com quem eu não conversava de verdade já fazia uns anos. Desde que eu comecei a namorar, nos distanciamos (meu namorado e ela são vizinhos e não se dão bem). Pois ontem eu vi que ela ainda é ela, eu ainda sou eu, nós ainda nos gostamos e só nos distanciamos porque eu sou uma jacu! Ela passou um ano fora do Brasil e quando ela voltou, eu fiquei constrangida de demonstrar minha alegria em vê-la porque achei que o tempo tinha esfriado nossa amizade. Que nada! Pelos poucos minutos da boa conversa que tivemos ontem, deu pra ver que a amizade ainda é a mesma.
E que isso fique de lição pra quando a faculdade terminar, pra eu não perder contato com as poucas pessoas muito legais que conheci.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Rodízio

Então, ontem eu não tive aula. Pois eu botei o pé em casa às 18:05, o telefone tocou. Era minha irmã, avisando que minha mãe ia ser raptada. E como eu não tinha aula, era pra eu ir logo tomar banho e trocar de roupa pra ser raptada também. "Pra onde?", "Não interessa! Daqui 40 minutos a gente (ela e meu cunhado) tá aí", "Mas pra onde a gente vai?", "Só vou falar que vamos comer". Nham, nham!
Quando eu vou pra aula, tomo meu lanchinho (toddynho + pão com geléia) depois das 16h, porque vou comer de novo só depois das 21h. Quando eu não vou pra aula, tomo só um toddynho à tarde porque como alguma coisa logo depois das 18h. Como minha irmã disse que eles chegariam dali a 40 minutos e a gente ia jantar, não comi nada, porque achei que íamos comer logo.
Pois eles chegaram, entramos no carro, e fomos indo, indo, indo. Onde a gente ia era surpresa, então minha mãe e eu não sabíamos quanto tempo ia demorar pra gente comer. E a gente tava com muita fome! Dali a meia hora: "Falta muito pra gente chegar?", "Só mais um pouquinho", "Pouquinho quanto? Dez minutos, vinte minutos?", "Quinze minutos". E o estômago: gruaaaaaaaarrrrrr! Depois de mais de meia hora, chegamos em Campinas. "Tá,agora tô com fome e vontade de fazer xixi...", "A gente tá quase chegando". E chegamos! Levaram a gente numa churrascaria maravilhosa. Bifê com saladas, queijos, sushis, maioneses, salmão grelhado e vários tipos de carne que nem deu pra experimentar. Não coube. Lembro que comi picanha, javali, coraçãozinho, e o resto nem sei mais.
Como tava todo mundo com fome, pegamos muita comida e comemos muito rápido. Na hora da sobremesa tava todo mundo com cara de acabado, eu não aguentava comer mais nem um granulado!
Saímos todos segurando a pança. E minha mãe ainda conseguiu comer um danoninho quando chegamos em casa! Fui dormir com sede, porque não aguentava tomar nem um gole de água, e hoje não consegui nem tomar café da manhã.
Quando a gente sai pra comer é assim mesmo, um bando de ogros que não sabe quando parar. E depois fica reclamando que comeu demais. Sempre!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Loteria


Eu sempre falo assim: "Quando eu ganhar na Mega Sena..." e a pessoa pra quem eu tô falando sempre pergunta "Mas você joga?". Não, não jogo, então não há possibilidade de eu ganhar. Se eu jogar, aí sim, há alguma possibilidade de um dia eu ganhar, ainda que seja mínima. Então hoje eu joguei.
Agora sim posso começar a fazer planos.

Tic-tac

Há duas semanas minha mãe e eu fomos escolher uma máquina de lavar nova. A nossa já tinha sido consertada uma vez, e agora ela tava fazendo muito barulho quando torcia a roupa e cuspia água suja por baixo. Ah, e ela tinha 11 anos.
No caixa, o moço nos deu duas raspadinhas vale brinde. Na raspadinha da minha mãe não saiu brinde nenhum, na minha, saiu um relógio de parede. Ontem fomos buscar o relógio. É redondo, de plástico branco, simples, mas o que estraga é o nome da loja escrito no fundo em verde e azul. Já desmontei o relógio, arranquei o papel com o nome da loja e vou aproveitar que hoje não tenho aula pra bolar alguma coisa mais bonita pra colocar no fundo do relógio.
Ele veio sem pilha, então faltou ver se ele funciona...

Horário confuso

Esqueci de falar: não gosto de horário de verão.
Eu entro às 8h no trabalho, então quando eu saio de casa de manhã, tá sempre frio. Quando eu acordo ainda tá meio escuro. Quando eu chego na faculdade parece que é de madrugada. E fora que quando eu troco de roupa pra ir pra aula, tá meio calorzinho ainda, e às vezes eu esqueço de pegar uma blusa e sempre passo frio na volta pra casa. E quando eu não tenho aula e fico de bobeira em casa, sempre vou começar a fazer qualquer coisa muito tarde, porque espero escurecer. Ah, horário de verão me confunde, tá?

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Canto


Nossa, como um bichinho tao pequenininho como a cigarra consegue fazer tanto barulho?
Bzzzzzz.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Tirinha


Garfield. Grande Garfield!
Jim Davis.

***

Ouvi alguma coisa sobre hoje ser o Dia Da Sobremesa. Ganhei quatro brigadeirinhos e um pedaço de pudim! Nham!

***

Essa semana, mesmo que mais curta e sem aulas, demorou a passar, viu? Abençoada seja a sexta-feira!

Bom final de semana!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Mulher horrorosa - eu

Sabe, eu acho que ficar batendo papo no horário de trabalho é meio chato. (Meu patrão nunca falou nada, nem sei se ele não gosta, mas acho que nenhum patrão gosta.) Se a pessoa fala alto, então, dá uma puta vergonha! Se essa pessoa que fala alto não for amiga, nem conhecida, nem nada minha, é pior ainda! Se essa desconhecida for A Louca, então, ah, credo em cruz, sai de mim!
Eu aqui, sentadinha, e a Louca vai entrando "Olha, trouxe um cachorro pra você ver! Você gosta de cachorro?"
Eu: Não (bem seca)
Louca: E de gato, você gosta?
Eu: Não (bem seca e falando bem baixo)
Louca (saindo e falando alto): Noooossa, que mulher horrorosa!
E o pior de tudo é que uns cinco minutos depois ainda tava no ar um cheiro de cachorro sujo, imundo e sarnento! Juro, fedorento!

Ah, cabe dizer que eu adoro cachorros. Tipo Pedigree, sabe: "loucos por cachorro"! Mas mesmo que o dela estivesse limpo e cheiroso e fosse o cachorro mais lindo do mundo, eu não ia nem querer saber, porque não quero estimular essa mulher a vir falar comigo. Me erra!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Pirata da perna de pau

Anos atrás, um amigo do meu tio deu-lhe de presente um filhotinho... de papagaio. O Tico.
Meu tio mora em São Paulo mas vem todo fim de semana pro sítio. O Tico sempre veio junto. Vinha na gaiola, no banco de trás, se agarrando com o biquinho quando meu tio fazia as curvas. Só que tem um problema: o Tico é um animal silvestre que ninguém sabe explicar a procedência, não tem anilha, e por mais bem tratado que ele seja, sua posse é ilegal. Antes de levar uma multa, ser preso, ou coisa assim, e ainda por cima ter o Tico confiscado, meu tio resolveu que deixar o Tico no sítio era o melhor.
Meu tio é dentista, então periodicamente ele pega o motorzinho e dá uma lixada nas unhas e no bico do papagaio pra evitar que ele machuque alguém, e o Tico tem as asas cortadas, porque se ele voar dali, ele não sobrevive sozinho.
Então estava o Tico reinando absoluto em sua mega-gaiola quando meu tio apareceu com um amiguinho: o Pirata. O Pirata chegou até o meu tio por um amigo que sabia que ele tinha um papagaio. Acontece que o antigo dono do Pirata não quis ficar com um papagaio deficiente. Parece que algum bicho (gato, provavelmente) tentou pegar o papagaio, mas só conseguiu arrancar uma perna (daí o nome. Cruel, né?), e meu tio aceitou ficar com ele.
O Pirtata é assustado, se a gente chega com a mão perto, ele grita, mas não bica. O único jeito de pegar o bichinho pra cuidar das asas e do cotoco, é pegá-lo prendendo as asas ao corpo, como se paga uma galinha, e isso deixa ele mais assustado ainda. Pra piorar, o Tico-dono-do-pedaço tem agredido o Pirata. O Tico bica o pescoço do Pirata como se quisesse enforcá-lo, e arranca as penas do rabo também. Tadinho. Meu tio até fez uma perna de resina pro Pirata, mas o Tico comeu.
Esse fim de semana os dois estavam mais tranquilos e o Pirata estava mais calmo, até aceitava um carinho.
De manhãzinha dá até gosto de ver: os papagaios cantam, assoviam, gritam, conversam! Tem quem ache um saco a barulheira, mas eu acho um barato!
Currupaco!

Feriado


Feriado cheio!
Almoço com a vó, missa de sétimo dia, fila da pizza no supermercado, passeio entre as bananeiras da chácara, lavar roupa, fazer faxina, almoço com a vó, churrasco no sítio, dor de cabeça, começo de resfriado, brincar com o papagaio perneta, sair de casa cedo vestindo pijama e sem arrumar o cabelo pra pegar a chave do portão, café da manhã na padaria ao meio-dia, fuga da chuva, lavar roupa, pedalar, tv, banho, miojo, tv, cama, zzZZZzzz.
Eu adoro feriado prolongado, mas quando acaba sempre tenho a sensação de que durou demais.

P.S.: Esta imagem é meramente ilustrativa. Uma pena, mas não passei o feriado na praia tomando água de coco.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Tirinha






Calvin & Haroldo
Bill Watterson

Ah, Feriado prolongado, como eu adoro isso!
Bom feriado!!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Ai, ai, ai...

Triiiim, triiiim
Eu: Alô?
Junqueira: Oi, aqui é o Junqueira, será que você poderia me dar um auxílio?
Eu: Pois não.
Junqueira: É que eu preciso mudar minha identidade.
Eu: Como assim...?
Junqueira: É, eu só queria mudar a minha identidade.
Eu: Tá, mas como assim, "identidade"?
Junqueira: Não, é que eu queria fazer a mudança aqui, porque a minha mensagem eletrônica tá muito longa, eu queria mudar.
Eu: O que o senhor quer mudar então é o endereço de e-mail?
Junqueira: Não, eu queria mudar a minha identidade, só o nome, porque tá muito comprido.
Eu: O que o senhor quer mudar é aquele nome pra onde as pessoas mandam e-mail?
Junqueira: É, isso.
Eu: Então, isso é o endereço de e-mail. Não tem como mudar.
Junqueira: Mas eu queria mudar porque tá muito comprido, eu queria um nome mais simples, só isso.
Eu: Tá, só que isso não tem como mudar. Se o senhor quiser um nome diferente, tem que criar uma nova conta de e-mail, não dá pra mudar uma que já existe.
Junqueira: Ai... eu tenho que ligar pra UOL então?
Eu: Iiisso, liga pra UOL!

Pô, o cara liga numa loja de informática falando que quer mudar a identidade! Quase mandei ele ir na delegacia. Não é lá que se faz RG? Hohohoho

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Tatuagem

Uma vez eu li em algum lugar que pessoas que têm tatuagens 1- não gostam de falar sobre as suas tatuagens, e 2- não querem bolar desenhos para os outros.
Eu, pelo menos, não concordo com a primeira afirmação. Eu gosto de falar sobre as minhas tatuagens, porque tem uma historinha. E os desenhos fui eu que bolei.
Mas a segunda afirmação é totalmente verdadeira (com exceção aos tatuados-tatuadores). Quatro pessoas já me pediram pra "bolar desenhos".
Uma amiga, mãe de duas meninas, queria um desenho de palitinho de duas menininhas. Passei um tempão bolando um desenho com curvas, "macio", que no fim das contas ela não gostou. Ela queria um do tipo quadradinho mesmo. E tatuagem de menininhas de palitinho quadradinhas eu acho tosco, não fiz. Até ela mesma faz, vai.
Minha irmã pediu pra eu fazer um negócio-tipo-um-ramo. Fiz um monte, e ela não gostou de nenhum. Acontece que o negócio-tipo-um-ramo que eu bolei pra mim, surgiu de repente, sem querer. Bolar um desenho só porque alguém quer, eu não consigo.
Uma amiga que é devota de Nossa Senhora Desatadora dos Nós, queria que eu fizesse o desenho de uma fita, com muitos nós numa ponta e menos nós em outra, terminando em um nó se desfazendo. Alô-ôu! Eu não sei desenhar fitas. Muito menos nós. E como se não bastasse ter que desenhar a fita, eu ainda tinha que acertar no formato da fita. Não reta, mas sem muitas curvas. Passado um tempão ela falou que tinha desistido da tatuagem e eu falei "Ainda bem".
Uma amiga que vai pra faculdade na mesma van que eu me pediu recentemente pra eu fazer um desenho dela e da mãe dela. Eu faço desenhos com cabeças grandes, braços finos. Coloco o que a pessoa tem de mais característico, tipo o cabelo, as roupas, óculos, essas coisas. Falei que fazia, mas não prometia pra logo, porque só tenho o final de semana com tempo pra isso, e geralmente eu faço alguma coisa mais... importante. Quando essa amiga minha disse que ela iria tatuar esse desenho nas costas, tentei dissuadi-la (hum, nunca tinha usado essa palavra numa frase antes). "Má, cê tem certeza? A aparência das pessoas muda, o cabelo, as roupas. E até os estilos de desenho mudam, um dia você pode olhar e achar que é feio..." Mas ela disse que quer. Vou demorar bastante. Talvez ela mude de ideia.
Enquanto isso eu tenho guardado mais um desenho que eu fiz. Pra mim.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Domingo de sol e despedida

Domingo meu avô tava bonito; as mãos segurando um terço, vestindo um terno cinza e um paletó marrom por cima -de madeira.
Minha mãe estava no hospital com ele quando ele saiu daquele corpo velho e moribundo e foi pra outro lugar.
O cemitério parecia almoço de domingo. Minha avó com os irmãos, cunhados, filhos, genros, netos e sobrinhos-netos reunidos. Além de muitas outras pessoas que eu nunca vi na vida.
Ouvia-se alguns narizes sendo assoados, o murmúrio de conversas, e do lado de fora as risadas de uma piada contada aqui, outra contada ali.
Todos muito serenos, mas o choro apareceu quando, no abraço da minha avó, ela falou "E o vô foi embora...", mas em frente ao túmulo, o sorriso surgiu quando ela disse "É melhor ir embora antes que ele venha atrás!".
Minha avó em seu vestidinho de domingo, com um lenço azul na mão e sem brincos -em sinal de luto- recebeu filhas, genro e netos em casa pra um lanche da tarde, e ainda teve a presença de espírito de brincar: "Olha, só o vô não veio!".

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Do dia em que meu avô recebeu o diagnóstico de câncer no esôfago até sua morte, se passaram sete semanas. Ele sofreu muito em seus últimos dias de vida, e eu acho isso muito cruel. Nada podia curar a doença do meu avô, e mesmo assim, não deixavam que ele partisse. Enfiaram um tubo pelo seu nariz para alimentá-lo com líquidos. Quando o câncer atingiu o duodeno e os líquidos não passavam do estômago para o intestino, ele passou a receber soro. Quando um pulmão se comprometeu, passou a receber oxigênio. Quando a dor era muita, morfina. Então veio a sedação, pra que quando chegasse a hora, ele estivesse dormindo. Se ele morasse num sítio no meio do mato, longe de qualquer hospital, sua morte teria sido muito mais rápida; aqui, seu sofrimento -e de todos ao redor- só foi prolongado. A medicina é uma coisa esquisita.

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Durante o velório recebi abraços apertados -e isso foi gostoso- mas eu não precisava ser consolada como as pessoas achavam que eu precisasse. Meu avô foi um cara machista e rabugento a vida toda, e nas últimas semanas eu ouvi umas histórias sobre ele que eu não conhecia e fiquei com raiva dele. Mas lá no cemitério, não tinha nenhum sentimento ruim. Também não tinha tristeza por ele. Vou deixar de lado as histórias que ouvi sobre amantes e filhos bastardos e guardar as lembranças boas.
Mas a verdade é que agora minha avó vai poder rever e receber em casa pra um café ou pra uma partidinha de buraco duas pessoas de quem ela gosta e que gostam muito dela: a ex-mulher do meu tio, e o meu pai. Meu avô nunca aceitou muito bem que dois de seus três filhos se divorciassem, e nunca mais quis ver de novo a ex-nora e o ex-genro. Minha avó, que sentia falta dos dois, agora pode vê-los quando quiser. Lero lero.

E porque a vida é assim, vamo em frente que atrás vem gente!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Tirinha


Calvin & Haroldo.
Bill Watterson.

Arrã. Ótima desculpa pra mim hoje.

Bom fim de semana!

Semana


Segunda-feira não fui à aula porque caiu o maior pé d´água aqui e me enxarquei toda do trabalho até em casa. Terça-feira não tive aula porque foi uma das noites que ficaram reservadas pra fazer estágio. Quarta-feira tivemos a aula mais sonolenta da semana. Ontem metade da sala tava ensaiando pro sarau, então meu grupo e mais outro fez a apresentação do trabalho um para o outro e na última aula veio vindo, da outra ponta da sala, uma mensagem por telefone sem-fio: "Falta coletiva na sexta?", "Beleza!". Êita, turma preguiçosa... Então tá. Tem um monte de coisas que eu queria fazer em casa mesmo...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Aniversário

No meu aniversário de 7 anos, fomos comer bolo na chácara da minha vó. Depois dos parabéns, a criançada se dispersou e foi brincar. Eu queria brincar só com minha prima que tinha a mesma idade que eu, mas a irmã dela, dois anos mais nova, era muito chata e resolvemos fugir. Demos a volta na casa, passando pela casa do caseiro, contornando o pomar, passando pelo mato até chegar no jardim de baixo.
Eu corria na frente, e de repente senti uma dorzinha igual de pancada no joelho. Mas eu não tinha nenhuma pancada. Olhei pra trás e minha prima fez cara de espanto. Olhei pra baixo e gritei.
Meu joelho sangrava, e o sangue escorria pela minha perna até a minha sandalinha branca. Gritei de novo. Minha mãe veio, tirou alguma coisa no meu joelho, me pegou no colo e fomos pro hospital. Deitada no consultório, depois da anestesia, levantei a cabeça, mas minha mãe não me deixou ver direito. Só vi alguma coisa muito rosa. Levei três pontos e fiquei uma semana de repouso. Essa semana de cama pareceu um mês.
Depois que saímos do hospital, minha mãe voltou na chácara da minha vó pra avisar que eu tava bem, e resolveu voltar no jardim pra ver o que ela tinha tirado do meu joelho. Era uma estaca de madeira, de 10 centímetros de comprimento por dois centímetros na base. Oito centímetros entraram no meu joelho de baixo pra cima. Como? Nem sei. Não caí, não tropecei.
Minha mãe levou a estaca pra casa pra gente ver, e está guardada até hoje. Quando eu conto essa história, tem gente que não acredita. Tenho duas provas: a cicatriz e a estaca ensanguentada.