terça-feira, 29 de setembro de 2009

Fominha...


Tudo o que eu queria nesse momento era um bolo de cenoura com cobertura de chocolate.
Hummm...

O resgate

Algumas semanas atrás minha tia me pediu um vestido emprestado pra ir a um casamento. Esse é o único vestido "de-ir-em-casamentos-bailes-e-afins" que eu tenho, então esse vestido é um xodó. Fora que o-d-e-i-o emprestar roupa. Qualquer uma. Porque ninguém tem cuidado com as coisas dos outros como tem com as próprias. E quando a gente sabe que a pessoa não tem cuidado nem com as próprias coisas, pior ainda!
Na hora me passou pela cabeça uma desculpinha qualquer, mas como minha tia tinha acabado de me fazer um favor, não achei certo negar. Emprestei com dor no coração; mas teve uma condição: ela usa, EU lavo. Não é só por ciúme das minhas coisas não, é porque é esse o vestido que vou usar na minha formatura, em dezembro, então prefiro eu mesma lavar com cuidado, com o sabão certo. Quem cuida, tem.
Minha tia foi no casamento dia 12/09, e hoje vou lá na casa dela resgatar o vestido. Pois é, ela é assim, esquece das coisas. E como eu sei que roupa usada atrai traça, e muito provavelmente o vestido deve estar guradado na sacola onde eu emprestei, melhor ir ao resgate rapidinho do que usar um vestido com buraquinhos depois.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Filtro Solar

Então que no sábado fui às compras.
Quem me dera ter um monte de dinheiro pra torrar no shopping, mas não. Eu fui às compras na farmácia. A parte boa é que não fui comprar remédio. Tanto melhor.
Na minha lista tinha lenço de papel e protetor solar. Já faz uns três anos que venho levando a sério essa coisa de passar protetor solar todo dia. Claro que tem dias que eu tô atrasada e não passo, ou tô com preguiça e não passo direito, mas tô ficando mais disciplinada.
Quando eu era pequena, o único protetor solar que eu conhecia era o Sundown, e a gente só usava quando ia à praia ou à piscina - e mesmo assim só de vez em quando, então eu sempre ficava vermelho-beterraba e depois descamava toda. Sundown pra gente sempre teve "cheiro-de-praia", e eu só fui saber que se deve usar protetor solar todo dia muitos anos depois.
Muitos anos depois, minha mãe foi ao dermatologista e ele indicou que ela usasse Episol nas manchas que ela tem nas mãos. Minha mãe comprou o tal Espisol sem saber que era protetor solar. Como ela nunca foi de usar essas coisas, nem de se cuidar muito, o protetor ficou enconstado por um bom tempo. Mais precisamente até o próximo verão, aí eu peguei emprestado. O protetor solar é caro, mas não tem cheiro, é livre de óleo, não fica melado nos braços e quando a gente sua, a cara não escorre. Maravilha! Depois que esse tubo acabou, resolvi comprar um mais barato. Fui de Nívea. O Nívea não serve pra usar no rosto. O rosto começa a suar e dá pra sentir as gotículas de suor na testa, no buço, um horror! Quando acabou, comprei um da Natura, muito bom pra usar no rosto. Quando acabou, comrpei o tal Solar Expertise da L´Oréal, em gel creme. No corpo, tudo bem, mas no rosto, melava e escorria um bocado. Aí acabaram todos, então fui às compras no sábado. Comprei outro da L´Oréal, dessa vez em loção. Espalha muitíssimo mais fácil, fica levemente menos melado e não é tão desconfortável pra usar no rosto. E como eu acho que passar protetor solar diariamente é um investimento a longo prazo em mim, abusei e comprei o Episol water gel, só pro rosto. É meio caro, mas o investimento vale a pena. O rosto fica sequinho, nem parece que passei protetor solar!
E minha irmã não usa filtro solar porque ela diz que dá espinha. Claro, ela só usa Sundown e Coppertone, e os dois são super oleosos. Infelizmente a maioria dos brasileiros ainda pensa assim. Não passa protetor solar diariamente porque incomoda, mas não usa um que seja adequado por causa do preço. O preço, muitas vezes, é tratar um câncer de pele ou então fazer tratamentos estéticos muito caros pra tirar manchas depois.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Tirinha


Fernando Gonsales

Rá!

Sexta-feeeeira!!!
Bom findi!

Eu detesto cheiro de Bom Ar!

O namorado, depois que usa o banheiro em casa pra fazer o número dois, acha que pro banheiro ficar cheirosinho precisa deixar a água da privada verde-Hulk de desinfetante e dá uma espirradinha de Bom Ar em cada canto do banheiro. Já falei que não precisa. Só umas gotinhas de desinfetante na privada já tá ótemo. E mais do que uma espirradinha de Bom Ar já empesteia o ar!
Meu patrão, quando usa o banheiro aqui da loja, pensa igualzinho meu namorado e o cheiro de Bom Ar vem lá do banheiro e chega até a minha mesa; só que aqui a privada fica roxo-Tinky Winky. Não sei porque essa turma usa tanto Bom Ar; se usar demais, o cheiro só fica pior. É como sair gritando por aí: "Eu fiz cocô-ô! Eu fiz cocô-ô!".
Hoje veio um senhor conversar com meu patrão, logo depois que o Bom Ar foi espirrado, e depois de um tempinho conversando, o senhor falou "Nossa, que loja cheirosa! Será que é o perfume da mocinha?". É, a mocinha sou eu. E se um dia eu passasse algum perfume um pouquinho parecido com Bom Ar, passava o dia inteirinho trancada no banheiro! Eca!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Dor de cabeça e ventania

Outro feriado como o de ontem, não, muito obrigada.
Acordei tarde (umas 10h) com uma leve dor de cabeça e depois do almoço inventei de pintar um porta-lápis da minha mãe. No armário onde guardo as tintas tava guardada (escondida) uma cesta de sabonetinhos que eu ganhei no meu aniversário (portanto, desde janeiro). Os sabonetinhos eram bem bonitos: um tinha o formado de um bolo de uva, dois eram roxos em formato de coração, e dois eram brancos em formato de flor. Só que esses sabonetes eram horríveis pra lavar as mãos, porque eram muito sebosos, e muito, mas muito fedidos! Pretendia-se que os sabonetes tivessem cheirinho de uva, mas não tinham. A cesta ainda tava no plástico, e deixei guardada (escondida) nesse armário porque fiquei com dó de jogar fora. Foi uma amiga do meu namorado que me deu. Então tava eu pegando as tintas, com a porta do armário aberta, e o cheiro da cesta começou a empestear o ar. Me deu uma dor de cabeça tão forte, que perdi o dó e joguei a cesta fora. Achei que não era o caso de tomar remédio, mas fiz uma coisa que não faço nem nas férias: dormi à tarde. Meia hora depois eu acordei com a dor menos forte. Tava na hora de tomar um lanchinho. Passei pelo armário e o cheiro ainda tava lá; cheguei na cozinha, olhei pra cara do pão e não consegui comer, porque a dor de cabeça mexeu com meu estômago. Deitei de novo, dormi de novo. Levantei quase às 17h, tomei remédio, tomei banho. A dor já tava menos forte e consegui comer alguma coisinha. A dor só passou de vez lá pelas 18h. Se eu não tivesse prova ontem, eu não teria saído de casa...
Ah, sim, disseram que as escolas desfilaram debaixo de chuva e que uma megaventania derrubou uma parte do palanque onde tava o prefeito, que levou um tombasso. Ô, dó...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Início da Primavera


E amanhã começa a primavera! Uêba! Estação colorida em que aparecem mais passarinhos na minha janela!
Só que muito provavelmente ela comece com frio e chuva por aqui, porque o tempo ruim não deve passar antes do final de semana. Paciência.
Seja bem-vinda!

Feriado

Amanhã é feriado aqui em Serra Negra. Aniversário da cidade; cento e oitenta e poucos anos. Viva Serra Negra! Amanhã tem desfile na rua principal, com fanfarra das escolas e tudo mais. Muito legal! Mas esse ano eu não vou ver o desfile, porque começa às 9 da manhã, e a essa hora eu vou estar entretida com trabalhos domésticos, e vou estudar pelo menos um pouquinho, porque tenho prova de Tecnologia da Informação. O tum-tagadá tum-tum-tagadá fica pro ano que vem.

Curiosidade: Serra Negra é a cidade que muitos aposentados escolhem para passar tranquilamente (ultimamente nem tanto assim) o resto da vida. Dos aposentados que vêm pra cá, cerca de 50% são de Santos. Não sei o que Serra Negra tem que atrai tanto os santistas, mas atrai.

Outra curiosidade: Numa pesquisa feita em farmácias da região, Serra Negra lidera o ranking de venda de Viagra. Seria o número exorbitante de santistas aposentados?
Hohoho


Serra Negra vista do Alto da Serra à noite


Minha casa é ali, ó.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

20 coisas que me fazem feliz

Sábado de sol com brisa morninha
Maritacas cantando de manhãzinha
Cigarras cantando no fim da tarde
Filhotes de cachorro
Filhotes de gato
Ganhar abraços
Usar meias macias
Fronha cheirando a amaciante
Espremer cravos grandes
Arrumar o meu quarto
Reuniões de família
Meu aniversário
Tomar chuva a caminho de casa
Receber cartas
Dormir na rede
Desenhar
Ler livros da Rosamunde Pilcher
Ouvir "Tiny Dancer", do Elton John
Tirar fotos de flores
Comer Ferrero Rocher

Anti-Impacto e Bateprego


Desde a reforma do meu banheiro, no comecinho do ano passado, eu tava enrolando pra colocar aquela bolinha de borracha no chão (aquela pra porta não bater). Tava enrolando porque tava com dó de furar o piso.
Saracoteando nas internets da vida, me deparei com a borrachinha adesiva anti-impacto da 3M. É só colar uma borrachinha no lugar onde a maçaneta bate e pronto! Azulejo são e salvo, parede sem lascados e piso sem furo! Achei essa uma grande sacada! Simples, prático, perfeito! Deu aquela sensação de "Por que não pensei nisso antes?", sabe?

Otra coisa que mudou a minha vida foi a descoberta do bateprego (também nas internets da vida). As paredes lá de casa são de gesso, e qualquer preguinho que vá colocar lasca a parede. A gente colocava fita crepe em volta do prego pra não estragar muito, mas aí a fita crepe tinha que ficar lá, senão estragava do mesmo jeito quando fosse descolar. Fora que, quando ia tirar definitivamente o prego, ficava lá o buraco lascado e marca de cola. Um horror.
Alguns quadros nas paredes de casa me incomodavam muito, porque estavam em lugares estranhos. Altos demais, não centralizados. Esses pregos foram aproveitados quando a gente se mudou pra lá, só que 10 anos depois, eu resolvi deixar do meu jeito. Tinha quatro quadros no corredor; um eu consegui convencer a minha mãe a jogar fora, porque era feio, velho e desbotado. Os outros três, eu arranquei os pregos (depois passo uma massinha corrida) e preguei mais pra baixo. Os pregos estavam a uns 1,85m de altura. Ridículo olhar pra cima pra ver um quadro! Agora estão na altura dos olhos com a mesma distância entre um e outro. Ah, sim, o bateprego! Bateprego é essa ferramenta aí da foto. Prega pregos sem danificar a parede nem um tiquinho! E no kit ainda vêm ganchinhos e cabeças de plástico de rosquear pra prender os ganchos. Não sei como eu vivi tanto tempo sem ter um desses!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Tirinha


Mafalda
Quino

Bom fim de semana!

Estudar ou não estudar? Eis a questão

E hoje eu não tenho aula, oba!
Minhas provas começam na segunda-feira, e eu devia tirar a noite de hoje pra estudar. Tenho duas provas na segunda, uma é facinha, facinha; já a outra...
Normalmente eu presto bastante atenção às revisões, que é pra não ter que rachar de estudar em casa. Tudo o que o professor fala eu anoto, aí uma lida na apostila durante a semana e uma lida no dia da prova já tá bom.
Mas a prova de segunda, que eu acho que vai ser difícil, é de Políticas Públicas, e eu odeio tudo o que ter a ver com política e lei. Odeio porque não entendo ou não entendo porque odeio? Que dúvida mais Tostines...
Mas eu tenho uma missão: Terminar de ler Amanhecer até o fim de semana, porque não tô gostanto muito do livro e quero começar a ler um mais legal na semana que vem. Sendo assim, acho que ao invés de passar a noite com a Constituição Brasileira, vou passar a noite com a Bella. Depois da novela, claro.

Into the Wild

Ontem à noite, quase chegando em casa nós (na van) vimos um bicho correndo. Não, dois bichos correndo. Gatos? Um voou. Uma coruja! Uma coruja atacando o outro bicho, que na verdade era... um gambá! (Gambá, raposa, cada um chama de um jeito, mas é aquele com rabo comprido e fino igual de rato) E a coruja dando aqueles pios guinchados bonitos, que só coruja dá. Será que o gambazinho atacou o ninho da coruja? Será que pegou um filhote? Um ovo?
Achei a cena sensacional! No centro da cidade (ainda que de interior) a natureza selvagem rolando solta. Animais percorrendo calçadas e atravessando ruas, lutando pela vida entre um terreno baldio e outro.
Demais, demais.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Nossos Primos Primatas



Gorila



Chimpanzé



Orangotango

Eu adoro primatas! Em especial os gorilas.
Primatas como gorilas, chimpanzés e orangotangos são muito parecidos com a gente. Muito. Ano passado, no Zoológico de São Paulo eu vi um chimpanzé velho, com o pelo bem ralo. Quase careca mesmo. Impressionante como os músculos dos braços, pernas e costas pareciam ser os de um homem.
Numa aula de biologia no colegial, um moleque da minha sala, evangélico, soltou os cachorros em cima do professor porque não aceitava que dissessem que ele descendia do macaco, porque a mãe dele não era uma macaca! Se ele acha que pra ser descendente tem que estar próximo assim, ele deve acreditar que Eva é avó dele...
Li um tempo atrás que na verdade o homem não descende diretamente do macaco, mas ambos descendem de um mesmo ancestral. Daí a semelhança.
Esses animais são fascinantes, são inteligentes. Com olhar concentrado (aqueles olhos tão parecidos com os nossos), pegam objetos (com mãos tão parecidas com as nossas) e são capazes de se comunicar em linguagem de sinais e símbolos.
Esses animais são incríveis!
E são lindos!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Comidinha

Pessoas com o dia corrido que não fazem o almoço no dia em podem fazê-lo, comem combinações estranhas como arroz, feijão e lasanha.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Vocal

Sábado eu acordei com quase nenhum resquício de resfriado. Só a voz dava uma falhada de vez em quando. Tava parecendo um menino na puberdade, com a voz começando a mudar. Ou então um traveco...

A Louca ataca novamente

Certas pessoas são ímãs. Algumas atraem acidentes, outras atraem amigos, outras atraem problemas, outras atraem dinheiro... Não posso dizer que eu seja um ímã pra gente louca, mas uma em especial tem aparecido muito por aqui. A Louca.
Eu já tinha visto que ela tava zanzando pela rua, mas às vezes ela passa por aqui e nem fala nada. Hoje ela falou. E a mulher fala alto, meu deus do céu. Eu tava comendo uma broa de garapa quando ela parou aqui na frente.
Louca: Nossa, você é a pessoa mais sofisticada que eu conheço!
Pensei comigo que ela só deve conhecer a mim e a minha mãe, então. Eu tava com a boca cheia, enchi mais ainda de propósito e perguntei "Por quê?".
Louca: Porque você tem cara de intelectual.
Eu: Mas de novo essa conversa?
Louca: Quê?
Eu: De novo essa conversa?
Louca: Por quê?
Eu: Você já falou isso.
Louca: É, então...
Botei todo o resto da broa na boca, bem na frente dela e mastiguei com a boca aberta. A Louca foi-se.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Tirinha


Hagar, o Horrível
Dik Browne

Bom fim de semana!

United Colors of Rainbow


Uma vez me perguntaram qual era minha cor preferia. Amarelo, falei. Passado um tempo, cismei que era roxo. Tive uma fase de rosa, que passou rápido, e também uma fase de azul.
A cor do momento é o verde. Não porque associe à natureza, à sorte, nada do tipo. É porque o verde é uma cor linda mesmo.
Mas essa coisa de cor preferida pode mudar. Então eu acho que a pergunta não deveria ser "Qual é sua cor preferida?", e sim "Quais são suas cores preferidas?", porque adoro girassóis amarelos, adoro almofadas roxas, adoro o céu azul, adoro esmalte rosa, e adoro, especialmente, uma blusa verde que eu tenho. Assim fica muito difícil escolher apenas uma cor.

Chá


Antes, qualquer resfriado que eu tinha eu já tomava Benegripe, Naldecon, essas coisas, até que alguém me convenceu de que tomar ramédio por qualquer coisa faz mal, e assim os resfriados só iam ficar cada vez piores. Se o corpo não trabalha pra se curar, chega uma hora que remédio não adianta (a mesma coisa que acontece com os antibióticos mal administrados), além do que, resfriado passa rápido.
Então os últimos resfriados que tive, resisti bravamente à tentação de tomar um remedinho, suportanto o nariz assado. Mas como quarta-feira eu dormi muito mal, resolvi tomar um chá Vick Pyrena ontem antes de dormir. Acordei muuuito melhor!
Hoje eu só usei uns 20% de lenços de papel, comparado com o que eu tinha usado até a mesma hora de ontem. Meu narizinho agradece!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Igualzinho


Eu tô assim.
Saúde, Atchim.

Atchim!


Como o resfriado deixa a gente mal rápido, né? Acordei com o nariz entupido e a garganta raspando um pouquinho na terça-feira. Ontem eu já passei o dia todo entre lenços de papel e descongestionante nasal.
Ontem, antes do dormir fiz um cházinho de alho (com erva-doce, proque não sou louca nem nada). Assoei o nariz, pinguei descongestionante, tomei o chá e deitei.
No meio da noite tive pesadelos, acordei com a coberta toda embolada, o travesseiro amassado e muita vontade de fazer xixi (por causa do chá, né?). Levantei com o corpo todo dolorido, o nariz entupido, a garganta doendo. Saí pela casa procurando remédio. Não tinha Magnopyrol, nem Dipirona, nem Aspirina. Nem Dorflex, que dá um soninho, eu achei. Leite quente, então. Também não tinha leite. Ahhhhhhh! Quero a minha mãe! Também não tinha, ela foi dormir na casa da minha vó. Paciência. Voltei pro quarto, assoei o nariz, pinguei descongestionante e deitei. Deu calor. Tirei a meia. Ainda com calor. Tirei uma das cobertas. De manhãzinha acordei com frio.
Hoje de manhã a dor no corpo já estava melhor, a garganta melhor, o nariz melhor; só escorrendo muito. Daqui a pouco eu tenho que comprar Hipoglós, porque o nariz já tá até ficando assado...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Mousse


Hoje de manhã eu tava lendo e pensando no que ia comer depois do almoço. Doce, doce, quero doce.
Ops, onde é que eu tava? Voltei ao começo do parágrafo outra vez. Doce, doce, doce. Nháá! Quero terminar logo esse capítulo! Tã nã nã... mousse! Isso, mousse!
Ah, até larguei o livro pra fazer listinha de compras.
Leite condensado
Creme de leite
Maguary de maracujá
Palito de dente
Papel higiênico
Pipoca de micro-ondas...
Não, palito, papel e pipoca não têm nada a ver com o doce, é que eu aproveitei a ida ao mercado.
Cheguei em casa e já fiz o mousse pra comer geladinho depois do almoço (essa é a vantagem de morar a cinco minutos do trabalho, com o supermercado ao lado de casa e ter 1:30h de almoço. Mesmo assim, às vezes, não dá tempo de fazer nada).
1 lata de creme de leite
1 lata de leite condensado
A mesma medida de suco concentrado de maracujá
Bater no liquidificador e pronto!
Só que o mousse ficou amarguinho...
A lata de creme de leite tem 300g, a de leite condensado tem 395g; tirando o soro do creme de leite, a diferença é maior ainda, e eu medi o suco na lata de leite condensado. Na próxima eu já sei que devo medir o suco na lata menor...

Nove do nove do nove!


09/09/09!
Imagine quantos partos programados aconteceram às nove horas da manhã de hoje!
Quantos casamentos! Batizados! Oficializações de namoros (pra poder gravar uma data legal na aliança)! Previsões! Profecias!
Eu não sou muito ligada nessas coisas mas muitas pessoas são, e se alguém esperou até a data 09/09/09 pra dar uma virada na vida, pra tomar uma decisão ou simplesmente mudar o cabelo, olha que legal, muito provavelmente nunca se esquecerão da data do acontecimento.

Feliz nove do nove do nove!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Receita



Sorvete de café

Ingredientes:
5 colheres (sopa) de pó de café
1 1/2 xícara (chá) de água quente
3 claras
3 gemas
5 colheres (sopa) de açúcar
400g de doce de leite
1 lata de creme de leite

Modo de praparo:
Prepare o café com a água quente indicada e reserve. Bata as claras com o açúcar por aproximadamente 5 minutos até formar um merengue firme. Em outra tigela, bata o café já frio com as gemas para obter uma gemada, acrescentando depois o doce de leite e o creme de leite sem soro. Acrescentar aos poucos o merengue, misturando delicadamente. Coloque em pote com tampa no congelador por 4 horas.

Rende aproximadamente 10 porções.

Feriado prolongado

Nunca lavei tanta louça na minha vida!
Tivemos aqui a Festa Italiana na praça da cidade e o Sindicato Rural (onde minha mãe trabalha) colocou uma barraca lá, vendendo Frango à Brasileira (com molho a base de vinho e café), Lombo com molho de café e sorvete de café. Até eu entrei na dança. A festa foi nos dias 4, 5, 6 e 7, e minha mãe começou a cozinhar no dia 3. Nesses cinco dias acho que ela fez mais comida do que em toda a vida dela! Haha! No sábado e domingo até eu fiz sorvete.
Tinha ao todo 14 barracas na praça, vendendo desde massas, pizzas até lanche de pernil e risoto de camarão. Nenhuma barraca vendia bebida, só a barraca no centro da praça, e nessa barraca havia um revezamento entre o pessoal de todas as barracas. Ficaram quatro pessoas na barraca do Sindicato, e quem fez o revezamento por eles na barraca de bebidas fomos eu e o namorado. Das 15h às 17h no sábado e das 13h às 15h na segunda-feira. Pra dar uma mãozinha, ficaram lá uns três moleques da Guarda Mirim, e eu desconfio que eles meio que... passavam a mão no dinheiro. O balcão era aberto nas laterais. Uma caixa de papelão cheia de copos descartáveis dava uma disfarçada em cada lateral do balcão. O dinheiro ficava em montinhos, solto entre essas caixas. Não fui eu que arrumei o dinheiro ali, nem fui eu quem chamou os moleques, quem os chamou devia conhecê-los, confiar, sei lá. Quando eu cheguei pra fazer o rodízio eles estavam bebendo refrigerante. Nas duas horas que eu fiquei ali, se eles pediam "Dona, pode pegar uma Sukita?", eu falava "Pode". Alguém deve ter deixado eles beberem antes, por que não agora? Um moleque de uns 11 anos ficava limpando as mesas, e se alguém pedia alguma bebida, ele levava, cobrava e vinha por o troco em baixo do balcão. Desconfio que ele não colocava todo o troco ali, mas não dava tempo pra ficar conferindo, e mais uma vez, não fui eu quem chamou a molecada...
Durante esses dias, enquanto minha mãe cozinhava, eu lavava a louça. Enquanto ela estava na barraca, eu lavava a louça. Depois que minha mãe chegava, eu lavava a louça. Se precisavam de mais sorvete, descíamos o namorado e eu com a caixinha de isopor. Se acabava o frango, lá íamos nós com a panela.
A festa acabou ontem. Às 19:30h eles já não tinham mais nenhum sorvete pra vender (venderam mais de 80 só ontem) e não saía um prato de carne havia mais de duas horas. Mas teve um show no palco da praça às 20h, e só podiam desmontar as barracas depois do show. Tiraram de lá tudo o que deu: mesas, micro-ondas, fogareiro, botijão de gás, prateleira e cadeiras, mas a geladeira e a cobertura da barraca só puderam ser tiradas depois das 22h.
Eu já estava em casa desde às 17h. Passei aspirador de pó, passei pano na cozinha, limpei o fogão, lavei duas maquinadas de roupa, fiz o almoço pra semana e finalmente tomei meu banhinho. Sentada na sala vendo o jornal, me deu um estalo. Fucei, fucei até descobrir como faz pra gravar no vídeo cassete e gravei a novela. Minha mãe chegou em casa depois das 23h e ainda assistiu a novela inteira. Essa mulher trabalhou que nem gente grande esse feriado, viu? Não sei se eu aguentava.
E depois de tanto lavar, lavar, lavar, tô com a mão pior que Amélia (a mulher de verdade) precisando muito cortar as unhas! Ufa, cansei!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Tirinha



Calvin & Haroldo.
Bill Waterson.

Bom fim de semana!!!

Dia de folga

Ontem eu não trabalhei. Ainda tenho alguns dias de férias atrasadas pra tirar, mas como o patrão finge que não lembra, eu desconto quando eu tenho algum compromisso.
Esses dias acumulados vieram bem a calhar no primeiro semestre, quando eu tive que fazer estágio pra faculdade. Eu tinha que fazer 40 horas de estágio, divididas em 8 horas cada dia. Eu não cheguei a fazer todas as horas (a diretora da escola assinou mesmo assim), mas tirei 5 dias de férias. Um a cada 15 dias.
Nesse semestre tenho que fazer estágio de novo, mas o compromisso que eu tinha ontem, era na verdade uma consulta médica. Eu fui fazer a terceira infiltração na queloide-cicatriz que eu tenho nas costas. Como eu ia ter que mexer no meu horário de almoço, eu inventei que tinha estágio ontem e não trabalhei.
De manhã eu fiz uma sessão de terapia intensiva. Passei aspirador de pó na casa, passei pano no chão e esfreguei os banheiros com cândida. Esfreguei meeesmo! Ai, como eu adoro uma boa sessão de terapia! haha Mas limpar a casa é uma coisa que eu gosto mesmo de fazer. Ver tudo limpinho depois, o banheiro branquinho, é uma delícia!
A minha consulta era às 13:30h. Cheguei lá às 13:13h. Entrei, sentei, me chamaram, deitei, picou, doeu (doeu muito menos do que na última vez), apertamos as mãos, marquei retorno e saí. Entrei no carro às 13:21h. Como eu já sabia que o esquema naquele consultório é de alta rotatividade, nem achei estranho. Gostaria que outros médicos atendessem rápido assim. Depois da infiltração que eu fiz em julho, a minha queloide-cicatriz já não coçava e nem doía mais, então acho que depois dessa, não vou precisar fazer outra.
Cheguei em casa antes das 14h, assisti Vídeo Show, Friends, Gilmore Girls e quase não fui na aula, porque não conseguia mais sair do sofá. Que gostosinho que é assistir televisão e tomar café com leite em casa no meio da tarde! Tudo bem que no final de semana eu sempre faço isso, mas no meio da semana parece que é mais gostoso!
E se eu conseguir que a diretora assine pra mim o estágio sem que eu precise fazer todas as horas, mais dias de morgação virão!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Os Sapos


Ela gosta de sapos.
Ela tem sapinhos espalhados pela casa toda e até em seu carro.
De pelúcia, de louça, de resina, de pedra, de vidro, de papel, de concha, de cerâmica, de macacão e até um de tanga.
Ela tem um sapo-espantalho (com palha saindo pelas mangas da camisa e tudo) espetado num vaso de cactos, em frente ao seu vaso. Sim, em frente ao seu vaso sanitário.
Ela adora seus sapinhos, mas morre de medo dos de verdade. Desses ela corre. Justifica dizendo que são muito feios.
Vai entender as mães...


Os Sapos


Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.

Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
- "Meu pai foi à guerra!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".

O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: - "Meu cancioneiro
É bem martelado.

Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos!

O meu verso é bom
Frumento sem joio
Faço rimas com
Consoantes de apoio.

Vai por cinqüenta anos
Que lhes dei a norma:
Reduzi sem danos
A formas a forma.

Clame a saparia
Em críticas céticas:
Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas . . ."

Urra o sapo-boi:
- "Meu pai foi rei" - "Foi!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!"

Brada em um assomo
O sapo-tanoeiro:
- "A grande arte é como
Lavor de joalheiro.

Ou bem de estatuário.
Tudo quanto é belo,
Tudo quanto é vário,
Canta no martelo."

Outros, sapos-pipas
(Um mal em si cabe),
Falam pelas tripas:
- "Sei!" - "Não sabe!" - "Sabe!".

Longe dessa grita,
Lá onde mais densa
A noite infinita
Verte a sombra imensa;

Lá, fugindo ao mundo,
Sem glória, sem fé,
No perau profundo
E solitário, é

Que soluças tu,
Transido de frio,
Sapo-cururu
Da beira do rio.

Manuel Bandeira


Joguinhos online viciantes


Letroca


Mahjong


Tetris


Sudoku

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Sai de mim!

Minha mãe já dizia que o que a gente fala, a gente atrai. No caso, eu escrevi.
Foi só escrever sobre a Louca no post anterior e quem apareceu aqui no meu trabalho? A própria!

Parou aqui na frente e disse:
Louca: Oi.
Eu olhei pra ela, fiz cara de quem não reconheceu a pessoa e baixei de novo a cabeça (eu tava lendo).
Louca: Você tem cara de intelectual.
Eu: Hã? (Como quem não entendeu)
Louca: Você tem cara de intelectual. Você lê muito?
Eu: Não. (Não dava pra ela ver que eu estava com um livro na mão)
Louca: É muito bom ler. Você não gosta?
Eu: Não.

E a Louca foi-se.

Querem que eu me case

Tem uma mulher louca (louca mesmo) que passa aqui na frente de onde eu trabalho e diz "oi" toda vez que passa. Às vezes ela dá uma paradinha aqui na frente, cumprimenta e vai embora.
Certo dia ela parou e entrou:
Louca: Oi!
Eu: Oi.
Louca: Nossa, você foi tão distante comigo ontem no mercado...
Eu: Acho que você se confundiu, porque eu não estava no mercado ontem.
Louca: Ahhhh, então agora eu entendi. Eu conversei com uma moça e eu achei que era você. Perguntei se não era a mãe dela quem fazia as compras; ela ficou brava e falou que era casada e era ela mesma quem fazia as compras. E você, é casada, não é?
Eu: Não.
Louca: Mas tem namorado?
Eu: (Que te importa?) Tenho.
Louca: Ah, então eu espero que você case.
Eu: Eu espero que não.
Louca: Mas eu espero que case.
Eu: (Com mais ênfase) Eu espero que não.
Louca: (Também com mais ênfase) Mas eu espero que case.
Eu: E eu espero que não!! (E depois, falando como se fala com uma criança) Olha, talvez a moça tenha sido estúpida com você no mercado porque você tenha se intrometido na vida dela como está se intrometendo na minha, né? (Não sei como consegui falar isso) Você quer casar?
Louca: Eu já me casei mas...
Eu: (Interrompendo) Então, eu não quero. Pronto. Dá licença...
Peguei o telefone e fingi que discava um número, fiquei segurando o fone até ela ir embora...
Não sei quem é essa mulher, eu cumprimentava por educação. Agora, se ela me cumprimenta, dou um sorriso sem mostrar os dentes, que é mais uma careta de dor.

E depois dessa teve outra.

Uma senhora passava com os netos gêmeos de uns 6 anos aqui na frente todos os dias. Eles passavam correndo e ela parava aqui na frente e gritava "Nenê, não corre, nenê! Vem aqui, nenê!". Assim que eu olhava pra ela, ela sorria, dava boa tarde e ia embora. Ela chamava atenção só pra cumprimentar! Às vezes eu tava fazendo alguma coisa no computador e ela não parava de gritar até eu olhar pra ela.
Certo dia eu tava na porta e veio ela descendo a rua. Parou.
Senhora: Oi!
Eu: (Ih, lá vem) Oi.
Senhora: Você trabalha no computador?
Eu: (Dentro dele? Não.) A-hã.
Senhora: Meus neto tem computador. Eles num para de mexer o dia inteiro.
Eu: Ah, é?
Senhora: (De repente, não mais que de repente) Você é casada?
Eu: Por quê?! (querendo mesmo perguntar "o que você tem com isso??")
Senhora: Não, eu só quero saber se é casada, se tem noivo...
Eu: (Ai, meus sais...) Dá licença...
Atendi o telefone que não estava tocando e fingi que conversava com alguém. Aí ela falou tchau lá da porta e foi embora.
Pô, a mulher não me conhece, fica mendigando atenção e vem com essa história. Que saco!
Tem dó de mim.

Oxigênio


Quando eu tava no colegial peguei pra ler pela primeira vez Macunaíma. Na verdade eu desisti na terceira página. Muitas palavras de origem indígena e nenhuma nota de rodapé. Não conseguia entender nada. Pois agora, na faculdade, entramos no Modernismo e meu professor sugeriu a leitura desse livro. "Mas é muito chato!", falei, "Não é não, é legal!", ele respondeu.
Hoje em dia, só abandono a leitura de um livro se ele for muito, muito maçante. Se ele for só chato, me esforço pra ir até o final. Questão de honra! Rss. Então que eu comecei a ler o livro que Mário de Andrade escreveu em vinte e poucos dias deitado preguiçosamente numa rede. A maioria das palavras de origem indígena eu ainda não conheço, mas o autor nos dá uma noção geral do que ele está falando. Podemos não conhecer cada palavra, mas não perdemos a ideia.
O livro é repleto de referências, de superstições, de lendas, da cultura de todos os cantos do nosso país. E me espantei ao descobrir que o livro é engraçado. Missão cumprida. Quase 10 anos depois.
Eu acho que alunos de colegial não estão preparados pra ler os livros que querem que eles leiam. E dificilmente um professor sugere que o aluno leia um livro voltado pra adolescente, pra despertar o hábito da leitura. Ninguém fez isso comigo. Por sorte, tínhamos alguns livros em casa, e minha irmã sempre pegava algum na biblioteca. Desde cedo eu aprendi que ler é gostoso, mas esses livros que nos pediam pra ler na escola (Macunaíma, Dom Casmurro, Senhora, Triste Fim de Policarpo Quaresma...) estavam muito longe de ser prazerosos, então sempre fugi deles. Minha professora achava que eu não gostava de ler. Lembro que no colegial eu li O Mundo de Sofia e minha professora não entendia como eu conseguia ler um livro de 500 páginas sendo que não li o Dom Casmurro, que era tão fininho. Acontece que a linguagem do Mundo de Sofia é pra adolescentes; ele falava de filosofia de um jeito que eu entendia. Eu não tava nem aí pros olhos de ressaca da Capitu.
Livro cansativo de ler, que tem que prestar atenção a cada parágrafo pra não perder a ideia, que tem que ter dicionário do lado, que tem que reler a página inteira se fizer mais de um dia que não lê, ah, eu dispenso. Eu gosto de livros bem escritos, de leitura ágil, fácil, de histórias envolventes. Mesmo que sejam historinhas água-com-açúcar, tipo os livros da Rosamunde Pilcher (Os Catadores de Conchas). Adoro! Livro tipo novela das oito, como os livros do Sidney Sheldon (Se Houver Amanhã). Adoro! Aventura, romance e História na medida certa, como os livros do Bernard Cornwell (As Crônicas de Artur). Adoro!
Se eu precisar ler algum livro meio chato pra faculdade, eu até leio, mas ler, pra mim, não é só passatempo, é um hábito que me dá prazer. Eu preciso ter um livro por perto. E uma professora minha resumiu isso numa frase que eu adorei: Um bom livro é como oxigênio!