sexta-feira, 31 de julho de 2009

Fim de semana

Maravilhosa, abençoada, idolatrada Sexta-feira!!!

Bom fim de semana!

Suicídio(?)



Galvão
vidabesta.com

Puxa vida...

Dois anos e meio atrás:
- Ah, você tá estudando? O quê?
- Letras.
- Nossa, tem tudo a ver com você! Você é a única pessoa que eu conheço que já leu um livro inteiro!
- ...
Tá ruim de amigos, hein, moça!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Dentista



Hoje tenho dentista.
Ele vai obturar uma cariezinha maledeta que apareceu atrás do último dente na parte de cima. Ô lugarzinho, hein?
E se der tempo ele vai trocar duas obturações pequenas de amálgama por resina. Se não der tempo, vai trocar uma só. Ele não queria trocar nenhuma, porque amálgama dura mais. Mas é feio que dói. E ainda falou que queria polir pra ficar brilhando como nova! Cruzes!

Centro de Atendimento ao Consumidor

Eu tinha um cartão de crédito Visa e fiz a besteira de pedir um Master. Besteira não pela bandeira do cartão, e sim por pedir um segundo. O limite dos dois era baixinho, mesmo assim era triste quando chegavam as duas faturas.
Sempre achei cartão de crédito uma armadilha, porque se não temos dinheiro na hora, passamos no cartão, parcelamos. Mas um dia a fatura chega, né? E aquela compra ótima parcelada em 10 vezes parece que não se acaba de pagar nunca!
Cartão de crédito agora, um só. Liguei na Master pra cancelar o cartão:
- Eu gostaria de cancelar meu cartão.
- Mas a senhora sabe das vantagens deste cartão? Que ele funciona como débito, crédito, blá, blá, blá...?
- Sim, mas eu gostaria de cancelar meu cartão.
- No mês que vem a senhora começaria a pagar a anuidade, mas a anuidade é negociável, podemos isentá-la da anuidade.
- ...mas eu gostaria de cancelar meu cartão.
- E qual seria o motivo do cancelamento, senhora?
- Hum, que eu quero cancelar meu cartão.
- Mas não tem nenhum motivo específico, senhora?
- Ah, moça, é a crise mundial!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Garfield



Oddie e Garfield
Jim Davis

terça-feira, 28 de julho de 2009

Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada


Quando eu era pequena eu tinha o cabelo brilhante, macio e bem lisinho. Mas eu tinha uma mãe que não cuidava do meu cabelo e uma escova de cabelo muito ruim. Eu não sabia me pentear sozinha, então começava em cima da cabeça e ia descendo a escova até onde o braço alcançava. Eu não alcançava a ponta do cabelo (ou tinha preguiça de ir até o fim, não sei) e na ponta formava um bolo de cabelo embaraçado. Então eu adorava o dia de ir no salão cortar as pontinhas, porque depois eu conseguia passar os dedos pela ponta do cabelo. Olha só! Eu gostava de cortar o cabelo porque a mulher o desembaraçava!
Então eu fui crescendo, a puberdade foi chegando e aos dez anos, meu cabelo era horrível! Eu usava o cabelo sempre preso com elástico. Da raíz até o eslástico meu cabelo ainda tinha algum brilho, do elástico até as pontas parecia uma vassoura. Meu cabelo era seco, quebradiço, queimado de sol, desnutrido. Uma tia da minha mãe disse uma vez: "Olha, ela tá ficando com o cabelo crespinho, que lindo!". Eu fiquei com muita raiva! Eu queria ter o cabelo liso como eu tinha aos seis anos, e eu tinha consciência que de lindo, meu cabelo não tinha nada.
Aos 12 anos, resolvi que queria ter o cabelo igual ao da Leia do vôlei. Hoje ela tem cabelo comprido, mas na época era curto, com franjinha, lindo. Minha irmã me levou num salão de garagem e eu não consegui explicar direito o que eu queria, mesmo assim ficou muito bom, combinou comigo.
Um belo dia eu cruzei com uma moça mais velha que eu na rua e achei o cabelo dela maravilhoso! Ela não tinha mais que dois dedos de cabelo, arrepiadinho, com gel. Cheguei em casa e falei pra minha irmã que queria fazer igual. Nessa época minha irmã fazia aquele corte abominável de raspar o cabelo da altura da orelha até a nuca e tinha a máquina em casa. Ela raspou meu cabelo com o pente 2. Deve ter sido vingança por alguma coisa que eu fiz... Minha mãe quase caiu pra trás. Eu acho que não chorei, mas dei graças aos céus por estar em férias. Meu cabelo teria umas duas semanas pra dar uma crescidinha. Fiquei com muita vergonha de chegar sozinha na escola, e no dia em que as aulas voltaram minha mãe me levou até a casa de uma amiga minha pra irmos juntas pra escola. Até essa amiga levou um susto quando me viu, mas depois de duas semanas eu já estava mais acostumada com meu cabelo. Comecei a passar gel e deixar arrepiadinho como o da menina que eu vi. Claro que esse corte não ficou bom em mim, mas no dia em que uma das meninas mais populares da escola cruzou comigo no banheiro e disse que tinha ficado legal, fiquei mais confiante. Alguns devem ter pensado que eu havia passado por quimioterapia; só hoje eu vejo isso.
Então meu cabelo cresceu, fiquei com franjinha, mas resolvi que queria ter cabelo comprido de novo. Devagar meu cabelo foi crescendo, agora tinha uma textura muito mais macia, era mais brilhante, começaram a formar uns cachos bonitos na ponta. Quando o cabelo ultrapassou o ombro, começou a me incomodar. Nessa época eu conseguia usar o cabelo solto, mas com a variedade de prendedores de cabelo que surgiu, logo logo eles passaram a viver presos de novo. Com o passar do tempo as pontas enrolaram mais, ele ficou mais ressecado e mais armado. Meu cabelo nunca ficava como eu queria então não usava solto nunca.
Comecei a ver mais mulheres de cabelo curto por aí, e pensei se teria coragem de cortar curto de novo. Fiquei com medo de ficar parecida com um cotonete, mas eu comecei a gostar da ideia. Quando falei pro namorado, ele fez cara feia e disse não. "Por quê?". "Porque não". Diante dessa falta de argumentos bati o pé e falei que ia cortar, porque eu queria. Marquei hora no salão e fui cortar sem ele saber. Todo o caminho de volta pra casa eu sorria. Em casa, me olhava no espelho e sorria. Eu estava liberta! Quando ele me viu, disse que eu tinha ficado linda. Todo mundo aprovou o cabelo novo.
Depois de 9 anos deixando o cabelo crescer e me incomodando com ele solto, não me acostumei com a franjinha no rosto, então investi em tiaras. De tecido, de acrílico, de metal, largas, finas. Hoje existem uns modelos lindos!
E como já era hábito desde quando eu tinha cabelo comprido, cortei sozinha em casa algumas vezes. Nem sempre ficou bom, mas com o cabelo bagunçadinho fica difícil ver as falhas. Algumas vezes cortei curto demais e fiquei muito bochechuda. Mas cabelo cresce.
E hoje algumas pessoas me perguntam se não vou mais deixar meu cabelo crescer. Não, não vou. Não tenho mais o sonho de fazer uma trança bem comprida, nem de fazer escova, nem de fazer baby liss. Hoje eu não ligo de tomar chuva, de pegar vento, de receber cafuné. Hoje me sinto mais de bem com meu cabelo. Hoje temos uma relação de amor!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

As férias e eu



Hum, eu falei que ia escrever mais sobre meus hábitos nas férias. Eu disse que passo as férias todas em casa pintando móveis e vendo Gilmore Girls. É que minha rotina é trabalhar o dia inteiro e ir pra faculdade à noite. No final de semana o namorado vem pra cá ou eu vou pra lá e só tenho a tarde de domingo livre. E quando chegam as férias eu uso esse tempo pra fazer as coisas que eu tenho vontadede fazer mas não faço por falta de tempo.
Como meu guarda-roupa antigo pegou cupim, achei melhor trocar, porque ele já tinha uns 25 anos e podia pegar cupim em outros móveis. O novo é maple com branco, a cômoda é mogno, a escrivaninha é marfim, a cama é madeira-escura-sem-nome e o criado-mudo é de madeira-escura-sem-nome-mais-avermelhada-que-a-cama. E baiana é a mãe. Resolvi pintar tudo de branco pra combinar, e resolvi começar pelo menorzinho. Então eu desmontei o criado-mudo, lixei até o braço quase cair e comecei a pintar. Eu sei que depois das férias eu não vou ter tempo, e se for pra dar uma demão de tinta a cada domingo, eu vou ficar sem criado-mudo por meses!
Então que nas férias eu gosto de descansar mesmo. Eu gosto de ficar em casa à noite fazendo minhas coisinhas, fazendo companhia pra minha mãe, vendo novela com ela, lavando minhas roupas com calma e do jeito que eu gosto, assistindo Gilmore Girls, que é a série que eu mais gosto e que quando as aulas começam só posso ver aos domingos, gosto de ter tempo pra ler antes de dormir, pra dar uma pedalada, pra assar um bolinho gostoso, pra testar aquela receita nova de torta, pra fazer com calma as unhas dos pés, pra tirar mais que uma vez por semana as sobrancelhas, pra ir dormir cedo. Eu gosto.
E minha vida social fica menos movimentada nas férias. Porque eu já tentei, mais de uma vez, juntar a turminha da escola. Todo mundo fala que tem saudade daquela época e que queria rever o pessoal, mas nas vezes que eu tentei marcar alguma coisa, um não podia, o outro tinha compromisso... cada um tinha uma desculpa. Mesmo as meninas da faculdade, quando combinamos um almoço aqui em casa, não deu certo. E os amigos que eu via aos sábados à noite, cada um foi prum lado porque começou a namorar (eu também). Meu tio tem vindo com mais frequência de São Paulo pro sítio aqui, e nos finais de semana geralmente a família se reúne lá. E eu adoro família reunida! Abandonamos um pouco os embalos de sábado à noite mesmo.
E assim minhas férias rumam para seu fim. Eu dando vazão à minha veia artística com as tintas, vendo meu seriado preferido todas as noites antes da novela e vestindo minha roupa preferida: pijama, claro!

Tirinha



Níquel Náusea, do Fernando Gonsales.
Adoro!
Ele odeia que confundam seu nome com o do Mickey Mouse, porque ele é um rato, e o Mickey é um camundongo.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Dia corrido

Ontem o meu dia foi agitado.
Na verdade já começou na quarta-feira. Às 18h, 3 laxantes. Às 19h, chá com bolacha. Jejum. 22h, hora de dormir. 23h dor de barriga. "Meu deuso!". Banheiro. Revira-se no avesso por meia hora. Banho. Cama. Noite tranquila de sono e às 6:45h de quinta-feira, dor de barriga. Banheiro. Banho. Às 7:30h, fui colher sangue. Dor de cabeça de tanta fome, mas como a radiografia está marcada às 10:30h, ainda não podia comer. Dá-me chá com bolacha, mas só um pouquinho. Fui pro hispital, fui chamada às 11:10h. Tonta de fome. Radigorafia de frente, de lado. "Saiu bonita?", "Saiu", imagino... Corri pro carro e me rendi ao prazer de tomar um Toddynho! Voltei pra casa e almoçei. Bendito seja o arroz, o feijão e a carne moída! O sogro do papy faleceu, então dirigi 30 km e fui no velório. Odeio velório. Às 17h tinha hora marcada com o dermatologista. Na verdade é cirurgião plástico. "Boa tarde, o que você tem?". "É que tirei uma pinta e ficou cicatriz, queria tirar". "Deixa eu ver. O que você tem é uma quelóide, tem que fazer infiltração". "Já fiz, mas não saiu". "Mas tem que fazer umas três vezes. Vamos lá fazer". "Agora?". "É. Tira a blusa. Deita. É uma picadinha". O cara nem passou um algodãozinho com álcool pra limpar a pele e me deu uma injeção que doeu mais que anestesia na boca. "Pronto. Volte em 40 dias. Tchau". "...tchau...". Não se passou nem vinte minutos entre eu entrar no consultório, ser atendida, injetada e dispensada. O médico é um grosso, não me deu a menor atenção e achei meio sujinho. Pior que consulta em posto de saúde! Será que eu volto lá daqui a 40 dias? Acho que sim. Disseram que apesar de tudo, o cara é bom. Se tirar minha cicatriz-que-é-quelóide que dói e coça, tudo bem.
Chove chuva. Banho. Lanchinho. Ufa, acabou o dia!
ZZZzzzzzzzzzzzz...

O exercício da escrita



Eu tenho dificuldade de me comunicar com as pessoas.
Sabe quando tem uma rodinha de amigos e tem sempre um que fica mudo? Sou eu. Sabe quando tem uma discussão acalorada na sala de aula e tem sempre um que não consegue terminar uma frase? Sou eu. Sabe aquela que tem que dar bronca em alguém e não consegue? Sou eu. Sabe aquela que tem que pedir um favor e morre de vergonha de pedir? Sou eu. Sabe aquela que tem uma opinião formada sobre alguma coisa e na hora de falar parece um pateta que não sabe nada sobre o assunto? Sou eu. Sabe aquela que na hora de se defender começa a gaguejar? Sou eu. Sabe aquela que não consegue persuadir ninguém? Sou eu. Sabe aquela que vê uma injustiça e não consegue dizer uma só palavra? Sou eu. Sabe aquela que vê furarem a fila do banco e não consegue falar nada? Sou eu. Sabe aquela que quer pedir férias ou aumento mas prefere sair no prejuízo a tocar no assunto? Sou eu. Sabe aquela que vê o dono levando o cachorro pra fazer cocô na rua e fica puta da vida mas não fala nada? Sou eu. Sabe aquela que se sente inferior diante da irmã mais velha e não consegue expor uma opinião contrária à dela? Sou eu. Sabe aquela que tem certeza de que a Terra é redonda, porque leu em jornais, livros, revistas e na internet mas não consegue convencer o fulano-sabe-tudo de que sabe do que está falando? Sou eu.
E ser assim é uma droga! Às vezes eu só teria que falar alguma coisa pra impor minha vontade ou opinião, mas não consigo. O cérebro funciona numa velocidade normal até, mas a maldita da língua enrola, a dicção fica horrível, a voz parece de choro.
E eu acho que escrever é um exercício que ajuda. Conforme a gente escreve, a gente vai organizando as ideias de maneira que fique fácil de entender quando se lê. E quando mais se treina, mais prática a pessoa que escreve adquire. E acaba ficando mais fácil organizar as ideias, mesmo quando se fala. É por isso que eu comecei o blog. Pra praticar essa comunicação inter-pessoal que eu não treino no trabalho, que eu treino muito pouco em casa por morar só com minha mãe, por não treinar muito com amigos, porque passo as férias todas em casa, pintando móveis e assistindo Gilmore Girls (ah, vou falar mais disso depois).
E eu vou ver se torno diário esse exercício de escrever, assim eu vou treinando pra comunicação do dia-a-dia.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Eu me formo. Tu te formas?



Algumas coisas nessa vida me deixam realmente indignada. Eu entrei pra faculdade achando que o esquema seria muito diferente do Ensino Médio, mas a rotina de faltar às aulas, atrapalhar as aulas, não estudar e colar pra passar ainda é seguida por muita gente (esse último item, por mim, inclusive). Outras pessoas pulam a parte de atrapalhar as aulas, mas faltam mais porque engravidam, e ainda por cima exigem dos professores notas iguais às dos demais alunos do grupo, mesmo não tendo ajudado a fazer um trabalho nem participado na apresentação do mesmo.
Eu acho que se a pessoa não consegue conciliar família e faculdade, deve priorizar uma coisa e se dedicar a ela. Tem gente que prioriza a familia e depois monta nas costas dos colegas esperando uma nota boa no fim do bimestre. Não tá nem aí pras aulas, mas quer diploma. Não vou mais fazer as vezes de burrico, não.
Eu sei que se eu estudar, eu sou capaz de passar numa prova, então decidi que vou me esforçar mais nesse último semestre, pra não passar outro vexame de ser pega com cola. E também não vou mais me arriscar passando cola pros outros, porque eu sei que tem gente que consegue, mas arruma desculpa pra não se esforçar. Se você tem problema em casa, eu não vou resolver os meus e os seus problemas na faculdade, benzinho. A frase célebre "Cada um com seus pobrema" é 100% verdadeira.
Fechei o semestre com notas muito boas e sei que foi mérito meu. Tem gente que fica de exame e pula de alegria ao dizer que tirou um 9, ressaltando que foi sem colar, mas se indigna se tira um 4,5, e ainda por cima culpa o professor. Ah, nem vem, por acaso foi o professor quem fez a prova? Não, então a responsabilidade pela nota é toda sua, neném.
A pessoa passou a maior parte do curso de licença maternidade ou em casa, e os outros fazendo trabalho com o nome dela, passando cola pra ela na prova e assinando o nome dela na lista de presença. Pra mim já deu.
Esse desabafo é porque eu não tenho coragem de chegar pra pessoa e falar "Olha, Fulana, eu gosto de você, mas se sua vida tá uma bagunça e ainda por cima engravidou pela segunda vez durante o curso, que culpa tenho eu?". Cansei de estudar por mim e pelos outros. Eu vou cuidar da minha vida, das minhas notas e não quero saber das de mais ninguém. E eu sei que se eu precisasse, eu teria que me virar sozinha.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Tirinha



Hagar, o Horrível.
Dick Browne

Offline



Sexta-feira fiquei sem internet.
Me senti cega-surda-muda.
Eu queria mandar e-mails pra amigos, ler e-mails respondidos, postar tirinha, pesquisar sobre pós-graduação, pesquisar preço de livros, entrar em blogs, ler notícias, ver vídeos...
Aqui no trabalho tem banda larga, em casa não. Pra eu ler uns dois e-mails e responder outros dois lá de casa, eu demoraria pelo menos 4 vezes mais. Dá até preguiça de ligar o computador.
A gente cria uma certa dependência dessas modernidades, né? Algumas coisas a gente só vê na internet. Com algumas pessoas eu só mantenho contato pela internet. Tem coisas que só o Google resolve. Ainda bem que eu não sou viciada; fiquei sem internet na sexta mas não fiquei angustiada nem ansiosa de só poder estar online de novo na segunda.
O lado bom é que eu tinha aqui comigo uma Veja e duas Superinteressantes. Devorei as três! É que tem dias que eu tenho bastante tempo livre no trabalho, sabe. E nos momentos de ócio uma internetezinha sempre cai bem porque, definitivamente, tem coisas que só o Google resolve!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Mais do mesmo

1 - Nome: Marília

2 - Quantidade de velas no bolo no seu último aniversário: 22

3 - Tatuagens? Sim, quatro

4 - Piercings ? Sim, um

5 - Já foi à África? Não, mas talvez um dia eu vá

6 - Já ficou bêbado? Sim...

7- Já chorou por alguém? Muito

8 - Já sofreu algum acidente de carro? Uma vez atropelei uma capivara e outra vez a van em que eu estava bateu na traseira de um caminhão, mas foi de leve, só dei uma carada na banco da frente e amassei o óculos.

9 - Peixe ou carne? Um pouco de cada

10 - Música preferida: Ultimamente é "Tiny Dancer", do Elton John

11- Cerveja ou Champanhe? Champanhe; cerveja é muito amarga

12 - Metade cheio ou Metade vazio? Metade cheio

13 - Lençóis de cama lisos ou estampados? Lençóis de uma estampa, fronha de outra, colcha de outra... rs

14 - Filme preferido: "Quase Famosos"

15 - Flores preferidas: Girassóis

16 - Coca-Cola normal ou light? Normal

17 - Quem dos seus amigos vive mais longe? Daniel, que está em Fernando de Noronha (que ruim, hein? rs)

18 - Quantas vezes você deixa tocar o telefone antes de atender? Se estou perto, uma só

19 - Qual a figura do seu mouse-pad? Preto escrito Infomax

20 - Pior sentimento do mundo? Rancor

21 - Melhor sentimento do mundo? Alegria

22 - O que uma pessoa não pode ter para ficar com você? Falsidade

23 - Qual o primeiro pensamento ao acordar? "Hum, tudo outra vez..."

24 - O seu último pensamento antes de dormir? "Amanhã eu tenho que fazer..."

25 - Se pudesse ser outra pessoa, quem seria? Lorelai Gilmore, do Gilmore Gilrs. Ela é inteligente, tem atitude, e apesar de ser meio enrolada, é muito estilosa!

26 - O que você nunca tira? Óculos!

27 - O que você tem debaixo da cama? Meus tênis e meu chinelo

28 - Que livro você está lendo? "A Devastação de Sharpe", do Bernard Cornwell

29 - Uma característica sua: Bom-humor

30 - Programas de TV que assistia quando criança : X-Tudo, Cavaleiros do Zodíaco, Anos Incríveis, Xuxa, Rá-Tim-Bum, O Mundo de Beakman...

31- Programas de TV que assiste hoje? Gilmore Girls, Anos Incríveis, Heroes, novela das oito...

32 - Lugares em que esteve e gostaria de voltar: Vila de São Jorge, Goiás; São Tomé das Letras, Minas Gerais; Machu Picchu, Peru

33 - Comidas Favoritas: Macarrão com almôndegas, comida japonesa, panetone...

34 - Lugar em que desejaria estar agora: Em casa!

25 coisas que eu quero



Eu quero viajar pra Escócia
Eu quero viajar pra Austrália
Eu quero aprender a falar francês
Eu quero fazer depilação a laser
Eu quero tirar os vasinhos das pernas
Eu quero uma esteira ergométrica
Eu quero fazer mais tatuagens
Eu quero um óculos de armação roxa
Eu quero um óculos de armação marrom
Eu quero andar de balão
Eu quero reformar a cozinha
Eu quero tirar uma cicatriz
Eu quero não acumular tranqueira
Eu quero ter um jardim
Eu quero aprender a dançar
Eu quero comer melhor
Eu quero aprender LIBRAS
Eu quero fazer pós-graduação
Eu quero fazer mestrado
Eu quero fazer doutorado
Eu quero estudar Artes Plásticas
Eu quero estudar Fotografia
Eu quero um carro elétrico
Eu quero perder 2 kg
Eu quero ganhar na loto

terça-feira, 14 de julho de 2009

"Alfreeedo!"



Agora nas férias marquei consulta em alguns médicos. Ginecologista, dentista e oculista, que eu vou uma vez por ano, e marquei também dermatologista, pra ver se tem como diminuir a cicatriz de uma pinta que eu tirei nas costas, porque ela ainda dói, e ortopedista, porque minhas dores nas costas têm estado mais frequentes.
Minha consulta com o ortopedista foi ontem. Ele pediu pra eu ficar em pé, olhou pras minhas costas e disse "Tá tortinha, hein, dona Marília?". Já imaginava. Minha mãe disse que já tinha dores nas costas aos quinze anos e ganhou uma escoliose grande, bem grande. O médico me pediu então uma radiografia da coluna. Mas tem que ser uma radiografia da coluna inteira em uma chapa só, e só tem esse exame na cidade vizinha. Tudo bem.
Então hoje eu liguei marcando o exame pra quinta-feira que vem, e eu tenho que estar de quase-jejum, ou seja, no dia anterior eu só posso almoçar e jantar cházinho com bolacha água e sal e no dia do exame tomar chá no café da manhã. Mas o pior não é quase morrer de fome. O pior é que na tarde anterior ao exame eu tenho que tomar 3 laxantes! A última vez que eu tomei laxante foi triste, muito triste, então hoje eu falei com o patrão sobre as minhas consultas, que algumas eu vou ter que sair do trabalho um pouquinho mais cedo e tal, e falei que tenho que fazer um exame, mas preciso tomar um super-power-laxante. Fiquei vermelho-beterraba ao falar disso, claro. E como eu fico muito tempo sozinha no trabalho, não vou poder deixar minha mesa pra correr pro banheiro, então dos 13 dias de férias que me restam, vou tirar um no dia do exame, pra ficar virando do avesso em casa.
Aí me bateu uma preocupaçãozinha: o exame é na cidade vizinha; e se me der uma caganeira no meio do caminho? Ó céus...
"Alfreeedo!"

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Into the Wild



Esses dias eu assisti outra vez Na Natureza Selvagem. É um filme sobre um cara que está cansado da vida que leva, cansado da relação de aparência dos pais, que acredita que dinheiro não faz falta, que busca a liberdade e que, influenciado pelos autores que lê, acredita que o homem viveria bem sem companhia e quer experimentar a vida sozinho no meio da natureza. O filme é baseado em fatos reais. Christopher manteve um diário de todas as aventuras que viveu.
Ele deixou tudo pra trás, adotou outro nome e saiu viajando por aí, conhecendo pessoas, ouvindo histórias, vivendo novas experiências, trabalhando em coisas diferentes e seguindo um objetivo: chegar ao Alaska. O que ele fez ao chegar lá foi sobreviver do que a natureza oferece. E depois de um tempo ele se questionou sobre felicidade e percebeu que "a felicidade só é real quando é compartilhada". Seria tarde pra voltar atrás?
E o filme me emocionou pela fotografia, pela maravilhosa trilha sonora e porque o personagem se dá conta de uma coisa que eu descobri há muito tempo: nossa família é o nosso bem mais valioso.
Pelo menos a minha é!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Tirinha



Calvin.
A imaginação desse menino é o máximo!

Bom fim de semana!

Férias a 20 km/h


Quando voltam as aulas eu não tenho tempo pra fazer exercício. Não tenho mesmo. Acordo às 7h, trabalho das 8h às 18h, pego a van pra faculdade às 18:20h, chego em casa às 23:45h e vou dormir mais ou menos 00:30.
Acho que uma boa noite de sono é fundamental e quando alguém me sugere acordar uma hora mais cedo pra fazer exercício, eu dou um sorriso beeem amarelo. Se dormir menos de 7 horas por noite eu já acho pouco, vou dormir menos de 6?? Ah, não dá.
Às vezes, nos fins de semana, eu pedalo na ergométrica por mais ou menos uma hora. E subo as escadas sempre. Moro no quinto andar e só subo de elevador quando tô carregando alguma coisa meio pesada.
Agora nas férias eu me propus a pedalar 200 km, então coloquei óleo na corrente da ergométrica véia e tô pedalando mais ou menos 12 km por dia. A bunda já deu uma leve empinada, mas como exercício dá fome e eu fico em casa à noite, passei a comer mais porcaria e já engordei dois quilos! Mas nem é pra emagrecer que eu pedalo, é pra não ficar tanto tempo parada mesmo. Caminhar na rua eu não gosto porque na rua onde eu costumava caminhar tem muito cocô de cachorro ultimamente e as calçadas estão muito esburacadas, então fico na ergométrica mesmo. Eu coloco um filme pra ver e fico lá pedalando, pedalando.
E minhas férias passam a 20 km/h.

A arte da "desentulhação"


Li em algum lugar que um bom exercício para desentulhar a casa é pegar um dia por mês (ou por semana, conforme o entulhamento) e retirar de casa 27 objetos. Podem ser roupas, livros, brinquedos, sapatos, chaveiros, bijuterias, porta-lápis, canetas, cartas, papéis, fotos, remédios vencidos, tudo vale. Não importa se for algo pra doar ou pra jogar no lixo, o importante é tirar de casa.
Em casa nós temos o mau hábito de guardar muita tralha. Guardamos por anos e anos que ficamos até com pena de jogar fora. Mas uma coisa sem valor vai ser mais facilmente descartada se for jogada fora logo, certo? Por isso eu comecei a tirar sem dó algumas coisas pra liberar espaço no armário, e de 27 em 27 já foi muito mais de 100 e ainda tem coisa pra tirar.
Outra regra do desentulhamento que eu ouvi muito tempo atrás (e que nunca pus em prática) é pra quando for arrumar o guarda-roupa: aquilo que você não usou nos últimos 12 meses, provavelmente nunca mais usará. Então doe!
E na hora de gastar aqueles trocados em bugigangas no 1,99 só porque tem esse dinheiro sobrando, pense se você precisa mesmo daquilo ou se sua nova aquisição vai só ficar ocupando espaço. Pra não cair em tentação de comprar tranqueirinhas no 1,99 eu jogo todas as minhas moedas num cofrinho!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O Condenado



Ontem, enquanto eu terminava de ler O Condenado , eu queria morder a manga da blusa, torcer o cabelo, gritar "Vai, vai", sair pulando e roer a unha, de tão empolgante que é o fim do livro! Empolgante! Só lendo mesmo pra saber.
Grande capitão Sandman!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Bernard Cornwell



Minha irmã diz que dentre os autores que ela adora, o que ela mais odeia é o Bernard Cornwell, porque ele a deixa pobre! Todo livro dele que aparece nas lojas, ela compra. Ainda bem que ela descobriu esse cara antes de mim, assim ela compra tudo e depois me empresta.
O primeiro livro dele que li foi O Rei do Inverno, da trilogia Crônicas de Arthur; esses livros me fizeram rir e chorar.
A série As Aventuras de Sharpe, que ainda não teve todos os volumes lançados no Brasil, trazem um herói fictício que participou de várias batalhas famosas, mesclando romance, ficção e História e deixa aquele gostinho de quero mais. Ainda bem (pra quem empresta, nem tanto pra quem compra) que são ao todo 21 volumes!
Eu disse pra minha irmã que eu precisava de um livro gostoso de ler e ela me emprestou O Condenado. E esse é GOSTOSO assim, com letras maiúsculas! Personagens cativantes, trama empolgante, investigação, e a gente torce, torce pra que dê tempo e tudo acabe bem no final!
Hoje à noite eu termino de ler O Condenado, e acho que amanhã já começo mais um Sharpezinho.
E dá-me Cornwell!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Tirinha



Mafalda. Essa menina é inteligente.

Bom fim de semana!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Férias e literatura



Então que eu estou oficialmente de férias!
Algumas notas foram melhores do que eu esperava e outras foram piores, porém suficientes.
E é uma pena que no próximo semestre eu não tenha mais Literatura Inlgesa e Norte Americana, a matéria que eu mais gostei e que me apresentou Aldous Huxley, abrindo uma janela imensa para tudo o que esse cara influenciou. Fazem referência à sua obra mais famosa, "Admirável Mundo Novo", as músicas "Admirável Gado Novo" do Zé Ramalho, "Admirável Chip Novo" da Pitty, "Brave New World" do Iron Maiden; filmes como "O Homem sem Sombra", "O Demolidor" e vários outros filmes, músicas e livros que, não fazendo referência clara, fica difícil de identificar.
"Admirável Mundo Novo" e "Regresso ao Admirável Mundo Novo" eu já li; outros livros dele, só daqui a uns meses. Enquanto isso eu preencho minhas férias com "O Condenado" e "A Devastação de Sharpe", do Bernard Cornwell, "1984" e talvez releia "A Revolução dos Bichos", ambos de George Orwell.

"Pesadelo"



Hoje, após um devaneio
Descobri que agora eu tenho
Nova história pra contar.
Conto sobre água suja,
Becos, sombras e penumbra
Me arrepio de lembrar.
Animais de grandes ancas
E tenebrosas carrancas
Fogo ardendo sem calor.
No céu vejo negras pipas,
No chão vejo longas tripas
E eu tremendo de pavor.
Me dissolvo em um abraço
De um monstro feito de aço
Tanto frio jamais senti.
Eu me sinto em uma bolha
E acho que ninguém olha
Para o medo que há aqui.
Eu então peço socorro
Pois agora eu quase morro,
Não consigo respirar.
Eu me encontro em pleno mato
Levo então um sobressalto...
Que alívio é acordar!

Marília

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Heranças e falta de espaço


(Prensa antiga, parecida com a que temos em casa)

Já faz um tempo eu avisei pro meu pai que eu queria de herança duas coisas que estavam na casa dele: um relógio e uma cristaleira. Ambos devem ter mais de 100 anos e estavam na casa onde eu morava quando meus pais eram casados.
Meu pai vai reformar a casa dele e o meu futuro relógio vai passar uma temporada na casa da minha irmã, voltando pra casa dele assim que a reforma acabar. Levei um susto quando soube que ele estava dando a cristaleira pra uma irmã dele, mas eu lembrei a ele que ela ia ser minha, então ele desofereceu pra irmã dele mas eu tinha que ir buscar no fim de semana. Ele tirou da casa dele e levou pra casa da minha irmã, me deixando de brinde um abajur lindo. Meu tio foi com a picape e a carreta até a casa da minha irmã e trouxe a cristaleira e o abajur. E ontem fomos eu e minha mãe montar a dita na sala. Pra caber ali, tiveram que sair uma máquina de costura e uma mesinha baixa com uma vitrola e uma prensa em cima. Pra onde vão essas coisas? No quarto do fundo não cabe, porque tem um berço de 1,80m de largura! Quem dorme ali? Ninguém, já que a última que o usou tem hoje 17 anos. Minha mãe bateu o pé e disse que dali o berço não sai.
Agora na sala, além dos móveis normais, tem a cristaleira de 1,70m de largura e um guarda-louça também centenário (1,50m de largura, 2m de altura) que minha mãe pediu de herança pros tios dela. A mesinha baixa vai embora, a prensa eu não deixo ninguém tirar de casa (é uma das coisas que eu quero de herança da minha mãe) e temos que fazer uns malabarismos pra encaixar a máquina de costura no quarto do fundo. E o abajur, que de tudo isso é o menor, não cabe em lugar nenhum.